De
amor e solidão
Tenho uma lágrima aflita
e outra já derramada
uma que geme e grita
e outra feito enxurrada
uma chorei na partida
e a outra aqui na saudade
naufraguei na despedida
e me sinto na tempestade
mas suporto esse chorar
e não me tiro a razão
eu bem poderia não amar
mas me dei de coração
eis as desventuras do amor
se entregar completamente
depois chorar toda dor
na solidão tão presente.
Rangel Alves da Costa
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