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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

De ouro e solidão (Poesia)


De ouro e solidão



Quanta riqueza nesta vida
belos dourados e cristalinos
fulgurantes e preciosos brilhos
adornos de solenes castiçais
e coração assim entristecido
a cruel solidão atormentando
os dias e as noites desejosos
de ter ao menos uma saudade
e neste voo recordar o amor
que é apenas ilusão e sonho

quanta glória e suntuosidade
a quem renegaria todo o ouro
castelos e delicados cristais
diamantes e rubis infinitos
todo o brilho e preciosidades
para ter apenas um instante
da amorosa joia da felicidade
ou a esperança inestimável
da humildade de algum amor.



Rangel Alves da Costa


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