A
valsa
Eis que a valsa agora
me chama ao salão
e então vem a senhora
para me dar a mão
passos embriagados
deslizes ao desvão
firmes braços dados
em meio à solidão
então a valsa cansada
adormece a nobreza
sigo a noite enluarada
para encontrar a tristeza
e valseio na escuridão
tropeços de dor e agonia
até me lançar ao chão
na valsa de todo dia.
Rangel Alves da Costa
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