O
amante
Sou amante sim
à moda bem antiga
de seresta e serenata
de poesia recitada
de flor e poema à mão
e palavras açucaradas
mel solúvel na boca
e doçura do coração
canto sob a janela
jogo bilhete e verso
risco nome no vento
lanço beijo com a mão
levo buquê escondido
escrevo amor na areia
ofereço maçã do amor
e verdadeiramente amo
a brasa mais flamejante
esse querer abrasado
de um ser tão amante.
Rangel Alves da Costa
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