Frágil
Jurei a mim mesmo
a apagar da memória
o passado em teu nome
os passos e a história
os nossos momentos
percurso e trajetória
mas eis que não jurei
de quebrar o espelho
queimar as fotografias
rasgar cartas e poemas
silenciar a velha canção
dizer tudo ao coração
eis que assim dividido
entre juras e resquícios
ausências e permanências
beirando mil precipícios
reconheço a saudade
e sinto amor sem artifícios.
Rangel Alves da Costa
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