Sob
o sol de janeiro
Desce o calor em mil sóis
meu verso voa na ventania
e eu debaixo de lençóis
lacrimejando toda agonia
um tempo de querer nudez
buscar o ar fresco da noite
fazer do sofrimento altivez
mas chega a tristeza em açoite
bastaria uma janela aberta
e a luz sob o sol de janeiro
a vida seria redescoberta
e o amor tão suave braseiro
e o sol sobre o corpo inteiro...
Rangel Alves da Costa
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