Dilacerado coração amante
Das paixões do mundo
a amorosa castiga e maltrata
destrói a pessoa em segundo
num sofrimento que não desata
pobre desse coração amante
ajoelhado aos pés da paixão
sem forças para seguir adiante
vivendo à míngua dessa ilusão
quem dera forças para levantar
do amor jamais ser um refém
encontrar quem lhe queira amar
ao egoísmo não dizer mais amém
dos restos que de mim recolho
poeira e grãos espalhados sem fim
serão as pedras que agora escolho
para construir a felicidade em mim.
Rangel Alves da Costa
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