Espelho
de solidão
Olha como estou
ferido e sangrando
pela pressa de chegar
nas veredas espinhentas
somente para te encontrar
olha como fiquei
envelhecido e triste
pela saudade sentida
nas noites tão solitárias
nos descaminhos da vida
olha como já não sou
nem pareço o que já fui
uma manhã de sol e calor
esperança que a tudo possui
e o desejo de imenso amor
olha agora nos meus olhos
mira minha face sem medo
sente a dor da transformação
e aflição que não tem segredo
apenas um espelho de solidão.
Rangel Alves da Costa
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