Um
mar
As velas singram
ao desvão dos azuis
e sem norte se vão
ao porto talvez...
o barco que volta
solitário e triste
diz que adiante
naufraga a vida
mas partirei
na vela do olhar
singrando na lágrima
ao porto talvez...
mar que escureceu
sinto a tempestade
caindo no rosto
sem lenço ou cais.
Rangel Alves da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário