Materno
Quando me olho ao espelho
e me avisto e encontro o que sou
e outra face sei que me assemelho
o semblante materno que restou
sou eu e ainda a face materna
o que a minha mãe em mim semeou
desde as lições de vida fraterna
ao viver a servir e doar com amor
quem dera agora ter sua presença
e uma flor para estender à sua mão
dói ter a saudade como recompensa
e este buquê entregue em oração.
Rangel Alves da Costa
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