Rangel Alves da Costa*
O meu silêncio pergunta: Como o ser humano
deve proclamar a sua religiosidade, de modo que a ação seja maior que a palavra?
A Tua palavra diz: “Se alguém entre
vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração,
a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção
do mundo” (Tiago 1:26,27).
Como
observado, de nenhuma valia a religião proclamada como se estivesse em palanque
ou púlpito, em discursos ensandecidos. Os sermões desenfreados, os evangelhos
proclamados aos gritos, o nome de Deus sendo proferido aos brados, nada disso
simboliza expressão religiosa. Cometem equívocos – e pecam – todos aqueles que
se utilizam de microfones para bradar enlouquecidamente a defesa de seu Deus e
de sua religião, todos aqueles que erguem Bíblias e aos gritos invocam o nome
do Senhor para fins outros que não profissão de fé. A fé é silenciosa, é interior,
é calma e pacífica. A religiosidade deve ser reconhecida na prática de boas
ações e no resguardo espiritual de cada um, pois a religião deseja somente
acreditar na força e no poder divino sobre todas as coisas, principalmente o
homem.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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