Rangel Alves da Costa*
O meu silêncio pergunta: Como comparar a
riqueza de Deus diante da riqueza material da vida?
A Tua palavra diz: “Puseste alegria no
meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o
vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes
habitar em segurança” (Salmos 4:7,8).
Aquele que
tem o Senhor no coração é o mais afortunado entre os homens. A dádiva do amor a
Deus é celeiro que nunca seca nas estações mais difíceis. Mesmo vivendo na
humildade, não tendo muito além do que o lar e parcos meios de sobrevivência,
há no coração do fiel uma riqueza infinita, e tão grandiosa que o torna o mais
fortalecido entre todos os que se dizem fortes. A riqueza de Deus não se mostra
em conta bancária, no luxo, na ostentação, no poder material sobre as coisas
mundanas. Pelo contrário, é no cofre do coração, no baú dos sentimentos, na
arca da fé, onde brilha fulgurantemente a grandeza do homem. Incomparavelmente
grandioso será este homem de fé, este homem que nada possui além do que Deus no
coração. Por isso mesmo que possui na alegria da vida o espelho maior de sua
riqueza.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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