Rangel Alves da Costa*
O meu silêncio pergunta: Por que sofremos
também os sofrimentos de Jesus Cristo?
A Tua palavra diz: “Até quando te
esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu
rosto? Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração
cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atende-me, ouve-me, ó
Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte; para
que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se
alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação
se alegrará o meu coração” (Salmos 13:1-5”.
A verdade
é que por maior força que a pessoa tenha, por mais fé que possa expressar e por
maior crença que possa ter no Senhor, às vezes se enche de tamanha aflição que
se dobra em joelhos implorando amparo. São momentos difíceis e que até colocam
em prova toda a fé do ser humano. Ora, de repente, diante de tantas
atribulações, começa a se perguntar qual valia possui sua religiosidade, sua
fé, sua devoção, sua prece, sua obediência aos ensinamentos. E prostrado em
contrição, com a alma ferida e o espírito aflito, se lança no derradeiro rogo.
Mas eis que surge o tempo de Deus e o seu poder de tudo ver, tudo sentir,
perante tudo agir. E sua resposta não tardará a chegar, pois aqueles que são
verdadeiramente filhos jamais serão abandonados pelo Pai.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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