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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Meu Silêncio, Tua Palavra – 16


Rangel Alves da Costa*


O meu silêncio pergunta: Por que sofremos também os sofrimentos de Jesus Cristo?
A Tua palavra diz: “Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte; para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração” (Salmos 13:1-5”.
A verdade é que por maior força que a pessoa tenha, por mais fé que possa expressar e por maior crença que possa ter no Senhor, às vezes se enche de tamanha aflição que se dobra em joelhos implorando amparo. São momentos difíceis e que até colocam em prova toda a fé do ser humano. Ora, de repente, diante de tantas atribulações, começa a se perguntar qual valia possui sua religiosidade, sua fé, sua devoção, sua prece, sua obediência aos ensinamentos. E prostrado em contrição, com a alma ferida e o espírito aflito, se lança no derradeiro rogo. Mas eis que surge o tempo de Deus e o seu poder de tudo ver, tudo sentir, perante tudo agir. E sua resposta não tardará a chegar, pois aqueles que são verdadeiramente filhos jamais serão abandonados pelo Pai.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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