Rangel Alves da Costa*
O meu silêncio pergunta: Por que o espírito
do homem deve estar tomado do espírito de Deus?
A Tua palavra diz: “Ai daquele que diz
ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está
coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum” (Habacuque
2:19).
Como a
insensibilidade torna o homem indiferente ao que elege como desmerecedor de seu
apreço, bem assim a sua negligência com as coisas sagradas. Ou o ser humano
escolhe ter fé, obediência, respeito e devoção ao que vem do alto, ou ao seu
corpo, espírito e alma, faltarão a seiva divina e a essência do poder divino. E
um ser sem Deus, sem a sua força de proteção e reconhecimento, será como a
ilusão do poder de uma folha seca ante a ventania. De nada vale vangloriar-se
ter a postura de uma rocha, o tamanho de uma montanha, a solidez de diamante,
se lhe falta a seiva da sustentação. Eis que a fragilidade do homem sem Deus é
tamanha que até a brisa que apenas sopra vai consumido tudo até nada restar da
falsa grandeza. Mas diferente ocorre com o grão cheio de espírito sagrado. Ali
o inquebrantável rochedo da eternidade.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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