Sobre aquele poema de amor
Lembro-me agora
que naquele poema
de amor
o apressado das
paixões
ocultou as
essências da flor
e o que brota nos
corações
no voo do
delirante condor
apressadamente
amava
foi o que rimei
naquela poesia
sem colher da
colmeia o mel
sem a força que a
tudo irradia
como um pássaro
sem céu
e um perdido na
noite vazia
oh quanto tinha a
te dizer
sem pressa na
rima e no passo
falando da beleza
e do olhar
descrevendo o
calor de abraço
e tudo que em ti
tão belo há
tornando em
perfume meu aço.
Rangel Alves da Costa
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