Caminhos, estradas...
O que passamos ontem
o que somos hoje
como estamos agora
o que pretendemos ser
tudo num grande percurso
onde os erros e os acertos
as quedas e as subidas
as lições e as promessas
nos mostraram o sofrimento
para a grande redenção
estamos ainda com marcas
segurei tua mão no abismo
me livraste de mil labirintos
encontramos os espinhos
e mil sóis entrando na pele
e um dia já muito cansados
sentamos à sombra da estrada
para o descanso das lutas
para nova caminhada
e agora me vejo aqui
numa janela e porta
com um pote d’água
uma mesa e moringa
gosto de fome na boca
vontade de mastigar
a flor para o meu amor
mas não farei isso não
ela já vem ali sorridente
tão imensamente bela
que penso viver no paraíso
e ela também...
Rangel Alves da Costa
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