Quatro
versos e uma saudade
Nesse lugar tão distante
de manhãs sem natureza
meu passo é de errante
em tudo uma só tristeza
abro o baú do passado
reencontro o meu sertão
e com olhar lacrimejado
bate diferente o coração
quem dera os seus caminhos
seu sol e sua lua tão belos
flor de cacto e seus espinhos
cantos passarinheiros singelos
mas a cancela está fechada
sinto o asfalto e a buzina
quero tanto aquela estrada
mas a cidade é triste sina.
Rangel Alves da Costa
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