Rangel Alves da Costa*
Neste sábado, 22 de março de 2014, postei o
texto “A ex-prostituta”, que é um relato sobre as transformações de uma garota
no seu percurso de prostituta. Por consequência, também procuro mostrar a
evolução social do seu conceito e em qual estágio está a prostituição.
Talvez porque escrevi o texto em forma de
relato, não demorou muito e uma querida seguidora do blog, a espanhola Julia López,
fez o seguinte comentário: Si
los hombres no pagaran por el amor, no existirían las prostitutas. Pues aunque
luego una mujer sea ex prostituta, ese estigma lo llevará siempre con ella y no
es justo que aquellos que pagaron por ella luego la desprecien. Saludos
cordiales.
Numa tradução imperfeita, teremos: Se os
homens não pagassem por amor, não existiriam as prostitutas. Pois embora uma
mulher seja ex-prostituta, esse estigma ela levará sempre consigo e não é justo
que aqueles que pagaram por ela também a depreciem. Cordiais saudações.
Pela leitura que fiz do comentário, é como se
Julia López afirmasse que eu não poderia ter depreciado a mocinha de tal forma
e simplesmente porque paguei para estar com ela. Desse modo, critica o texto por
achar que deprecio a prostituição que ajudo a existir.
Agradeço o comentário vindo de terras tão
distantes, porém afirmo que o texto é totalmente ficcional, o relato é fruto da
criatividade literária e a mocinha que cito simplesmente não existe. E
infelizmente.
Escrevi o texto ontem mesmo ao entardecer, em
cerca de meia hora, e o que me veio à mente foi apenas relatar uma situação
possível, só que envolvendo a prostituição. Ademais, sou daqueles escritores de
mais imaginação que presença diante dos fatos. Por isso não precisei me
entregar aos prazeres da bela prostituta para tecer considerações sobre sua
vida.
Desse modo, afirmo e confirmo que tudo que
está relatado no texto é pura criatividade literária, ficcional. No contexto,
acaso tenha sido detalhado demais, ainda assim terá de ser visto como mera
coincidência.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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