Ama-me
Não vês
meu silêncio e tristeza
angustiado em dia de luz
dê-te ao coração nobreza
afasta de mim esta cruz
ama-me...
não como uma mão
saciando o faminto de pão
mas como mulher
matando a própria sede
do tão solitário coração
ama-me...
um amor de brisa amena
o perfume da flor tão pequena
como aura da felicidade
imenso e de tanta humildade
na vida que se faz tão serena
ama-me...
com palavra de salmo e verso
com o silêncio agora imerso
com a voz meiga do olhar
dizendo o que é tanto amar
sorriso maior do universo.
Rangel Alves da Costa
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