Ciúme
Insegurança
ciúme
insensatez
fiz a guerra
perdi a luta
desci as armas
cansado
derrotado
envergonhado
desci à terra
pisei no chão
deitei no solo
senti o frio
senti a dor
chorei
sofri
adormeci
sonhei
morri no sonho
ressuscitei
para acordar
e levantar
bater à porta
ter a guarida
ter o abraço
limpar a lágrima
do olho dela
que sofria
na solidão
sem precisar
pedir perdão
ela exigiu
só o silêncio
para dizer
que a honra
não se desata
não se desfaz
com a palavra
no pensamento
na ilusão
pois o amor
é o respeito
do coração.
Rangel Alves da Costa
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