Mar aberto
Estou no cais
vença o mar aberto
e não chore mais
longe e tão perto
sou teu porto e paz
o caminho incerto
navegar jamais
de braços abertos
estou te esperando
imensa a saudade
o amor desaguando
me vejo um barco
uma flecha no arco
e além te buscando
as sombras da noite
já mostram uma lua
o silêncio das águas
solidão em fráguas
a paixão me possua
a esperança sentida
agora está nua.
Rangel Alves da Costa
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