Janela
da noite
Sempre após a tarde
e me vem a saudade
revejo a fotografia
e logo vem a nostalgia
não quero entristecer
mas na alma o padecer
não quero mais chorar
mas já não posso negar
sempre assim o açoite
ao abrir a janela da noite
penso que está aqui
sinto adiante a sorrir
face no brilho da lua
melodia cantada na rua
e a boca ávida de beijo
no corpo todo desejo
mas sempre falta você
e nada existe sem você.
Rangel Alves da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário