Menino
Sou menino do mato
de cipó e garrancho
de pedra e espinho
um tanto sofrido
outro tanto sozinho
sou menino sertão
de secura e de sol
de sede e de fome
um tanto de história
outro tanto sem nome
sou menino de agora
de passado e presente
de aridez e de cimento
um tanto ainda sertão
o outro só sofrimento.
Rangel Alves da Costa
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