No
outono
Ah este jardim de agora
que um dia chamei de amor
não passa de outono desfolhado
restos dos sonhos que o vento levou
entre sorrisos e contentamentos
colhendo esperanças a cada manhã
eis que chega a voraz tempestade
e nada mais resta que a vida vã
o amor semeado neste jardim
não merecia amanhecer devastado
mas em tudo apenas folha morta
e morto o meu ser nele enraizado.
Rangel Alves da Costa
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