Saudade
na chuva
Toda vez que chove fico entristecido
e meus olhos de cais se transformam em mar
hoje mesmo não sei se não vou naufragar
o meu barco veleja cheio de saudade
o meu pranto no mar vai se tornando infinito
e do solitário náufrago talvez não reste o grito
a noite chuvosa se derrama em tristeza
o mar dos meus olhos distanciou-se do cais
e o meu barco some junto ao amor que jaz.
Rangel Alves da Costa
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