Um
ao outro
Uma mão que se torna flor
e afaga a face que já é buquê
uma voz que se torna verso
e se declara para quem já é poesia
um silêncio que se torna som
e cantarola para quem já é canção
um querer que se torna desejo
e confessa tudo a quem já é amor
um amor que se torna essência
e se preserva com quem já é a seiva
assim a vida juntando os úteis
e conservando a razão de viver.
Rangel Alves da Costa
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