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segunda-feira, 16 de março de 2015

Tanto, tudo, nada (Poesia)


Tanto, tudo, nada


Amei e sempre amarei
com o amor que me guardei
para mais doar do que doei
e do que além de mim entreguei

quero como todo querer
além do que tenha e possa ter
sem medida o meu merecer
e pouco será do que dei a você

mas como dói ter a ilusão
quando se doou foi o coração
como dói a dor da desilusão
com a frieza da incompreensão.


Rangel Alves da Costa

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