Os abutres
Que venham pousar
os abutres
no umbral sujo de
minha janela
morreram as
flores que ali existiam
sumiram as
borboletas que ali voavam
mas que não
venham os abutres
imaginando que
estarei à janela
morreu aquele que
entristecido vivia
e que pranteava a
saudade de tudo
agora tenho
pássaros e borboletas
e rego flores
onde a tristeza exalava
que os abutres
conheçam esse mundo
de horizontes
tomados de luz e alegria.
Rangel Alves da Costa
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