SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



sábado, 14 de janeiro de 2017

Do caderno de amor (Poesia)


Do caderno de amor


Nestas tardes de ventania e zunidos tantos
quando meus silêncios despertam em saudades
e de repente me vejo gritando pelo seu nome
então reconheço em mim que jamais te esqueci

nestas noites e madrugadas de canções de gatos
e luas e estrelas descendo pelo meu telhado
de repente já não sou aquele que apenas chora
para ser aquele que não quer mais entristecer

e por estas estradas frias de espinhos e pedras
coloco o meu passo encorajado de tanto amor
e vou semeando flores de mel e relvas macias
e mais tarde retornar de mãos dadas à felicidade.


Rangel Alves da Costa

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