Do caderno de amor
Nestas tardes de
ventania e zunidos tantos
quando meus
silêncios despertam em saudades
e de repente me
vejo gritando pelo seu nome
então reconheço
em mim que jamais te esqueci
nestas noites e
madrugadas de canções de gatos
e luas e estrelas
descendo pelo meu telhado
de repente já não
sou aquele que apenas chora
para ser aquele
que não quer mais entristecer
e por estas
estradas frias de espinhos e pedras
coloco o meu
passo encorajado de tanto amor
e vou semeando
flores de mel e relvas macias
e mais tarde
retornar de mãos dadas à felicidade.
Rangel Alves da
Costa
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