*Rangel Alves da Costa
Ainda
alcancei um tempo de roubos de carteiras, de ladrões pulando muros para roubar
besteiras, de portas e janelas sendo abertas para os marginais levarem
equipamentos domésticos. Verdade que ainda persistem situações assim, mas a
violência se sofisticou de tal modo que a bandidagem agora parece não se
contentar sem ter o sangue jorrando e a vida se esvaindo. A violência anda tão
desmedidamente violenta que os requintes de crueldade se tornaram normalidades
nas páginas policiais. Latrocínios, homicídios, vilezas sem fim. Para os
bandidos, a vida humana - a do outro - não possui nenhuma valia, não possui
qualquer valor. Mata-se por brincadeira, bastando puxar o gatilho para ver o
resultado. E o resultado é sempre o mais desastroso possível para famílias,
viúvas, órfãos, para a sociedade. O problema maior está no seu crescimento. E já
não saberemos se é melhor estar na guerra, na rua ou dentro de casa. Sempre o
mesmo terror, o mesmo medo, a mesma brutal violência.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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