*Rangel Alves da Costa
O AMOR - Caminhando sozinho, cheguei à
fundura do tanque, lancei minha mão no visgo da lama, então decidi: quero amar
o barro, quero viver com o barro. Apenas o barro, a argila, o limo visguento da
lama. Pois do barro faço uma moringa que junta minha água. Do barro faço uma
caneca para matar minha sede. Do barro faço um prato para o meu dia a dia. E
posso até fazer uma mulher de barro. Que bom que tudo fosse assim. A gente
cria, a gente molda e depois cuida para não cair e despedaçar. O amor.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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