No meio do mato
Abri a porta de
trás
coisa linda é meu
quintal
tem purrão de
água fria
e um passarinho
no varal
se saio na porta
da frente
olho pra riba em
oração
entonce avisto a
natureza
e dou a bença a
meu sertão
no bule o café
cheiroso
o perdigueiro tá
latindo
tem bicho na
moita adiante
vejo a mataria se
abrindo
deixo a espingarda
de lado
deixo a vida em
seu viver
só quero que
chova logo
pra vida do
sertão renascer
bebo água da
quartinha
e como do resto o
tiquinho
da vida já tenho
muito
essa paz no meu
ranchinho.
Rangel Alves da
Costa
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