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sábado, 7 de abril de 2018

Sempre te amarei (Poesia)



Sempre te amarei


No outono as flores vão embora
as folhas caem em triste despedida
tudo é desalento no jardim lá fora
como se nada restasse no lume da vida

assim também nos nossos sofrimentos
quando perdemos o ânimo e toda alegria
e nos restamos em lágrimas e lamentos
na esperança de enfim surgir um novo dia

mas nada do que nos povoa em dias assim
consegue afastar o grão que um dia semeei
nada poderá dizer que já chegamos ao fim
pois vivo para a amar e sempre te amarei.

Rangel Alves da Costa


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