Sempre te amarei
No outono as
flores vão embora
as folhas caem em
triste despedida
tudo é desalento
no jardim lá fora
como se nada
restasse no lume da vida
assim também nos
nossos sofrimentos
quando perdemos o
ânimo e toda alegria
e nos restamos em
lágrimas e lamentos
na esperança de
enfim surgir um novo dia
mas nada do que
nos povoa em dias assim
consegue afastar
o grão que um dia semeei
nada poderá dizer
que já chegamos ao fim
pois vivo para a
amar e sempre te amarei.
Rangel Alves da Costa
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