Solitário cais
Nem o passo nem o voo
é na saudade que vou
vou recordar e chorar
e triste assim navegar
rios e mares no olhar
lágrimas desse meu velejar
um solitário sem cais
um amor que não volta mais
e as gaivotas revoam
as ondas tristes que ecoam
uma flor jogada ao chão
paisagem de tanta solidão.
Rangel Alves da Costa
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