Túmulos,
flores e saudades
Há um silêncio eterno
guardado na terra e no mármore
recoberto por flores e saudades
com uma vela chamejando
temendo o sopro do ventania
eis que assim também a vida
e em toda existência de um dia
sob túmulos jaz a vida
eis que a morte inexistente
para os que fazem da ausência
um portal para a presença
e das lembranças e saudades
os gritos que ecoam no peito
até que enfim sejam ouvidos
e também chamados ao adeus.
Rangel Alves da Costa
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