Labaredas
e cinzas
O fogo ardendo em tudo
a chama tomando o ar
o fogaréu crepitando
tudo tão aceso e flamejante
no calor e no queimor
do pulsar tão incessante
como se a própria vida
tivesse chama a cada instante
mas surgem os braseiros
a labareda esmorece o fogo
nada mais crepita voraz
a brasa acinzenta arquejante
vai se esvaindo o queimor
em fuligem angustiante
e a ilusão do fogo eterno
se faz cinzas num instante.
Rangel Alves da Costa
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