Por
que o amor é assim tão silêncio e fúria
E de repente a porta se abre
e no coração a tempestade voraz
e a paz de gaivota de mar em calmaria
por que o amor é assim tão silêncio e fúria
e de repente os varais se desatam
com respingos e panos levados na ventania
para depois tudo voar como pássaros felizes
por que o amor é assim tão silêncio e fúria
e de repente a vida já transformada
e o corpo trêmulo e a pele latejando abrasada
para depois suspirar o prazer no corpo do outro
por que o amor é assim tão silêncio e fúria.
Rangel Alves da Costa
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