Janela
e porta abertas
Depois que abri a janela
e deixei o sol inteiro entrar
troquei as flores do jarro
por rosas perfumadas de manhã
e cantei uma canção tão feliz
que colibris pensaram ser flor
o lenço sem lágrimas no varal
que abelhas pensaram ser mel
um poema triste jogado ao vento
e depois que abri a porta
as tristezas e as saudades partiram
e as flores do campo se abriram
para saudar os passos na estrada
do meu amor que enfim retornava
para ao meu lado regar o jardim.
Rangel Alves da Costa
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