O
amor
Eis que da bruma e das sombras
surgiu um arremedo se dizendo amor
eis que da tristeza e do sofrimento
surgiu um espectro se dizendo amor
eis que abaixo dos penhascos escuros
surgiu um grito voraz se dizendo amor
e sobre as trevas desceu bela luz
e afastou da escuridão toda a ilusão
dizendo-se ser amor o mal que seduz
quando ocultava apenas a desilusão
eis que o amor tem sorriso de sol
e surge sem réstias ou sombras no ser
eis que o amor canta a canção mais bela
e de sua voz sempre uma doce palavra
eis que o amor alegra o olhar e o coração
e faz do viver o poema e a inspiração.
Rangel Alves da Costa
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