Noturno
de amor e saudade
Já não sei da lua senão a poesia
que me vem como nostalgia
de uma noite chuvosa e tão fria
que nos braços deitaste arredia
eu a abracei como um apaixonado
e você de sentimento tão dissimulado
sem carinho ou afeto a mim enlaçado
sem saber se estranho ou seu namorado
e hoje em noturno sem estrela e lua
novamente caminho pelo meio da rua
molhado de chuva nessa noite nua
e que a solidão assim me retribua
já não sofro tanto nas noite assim
e já não trago mais lágrimas em mim
mas ainda sinto uma saudade sem fim
do teu perfume cheirando a jasmim.
Rangel Alves da Costa
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