Rangel Alves da Costa*
Está aí a escolha. Será preciso optar entre a
esperança, a possibilidade de um governo mais ético e eficiente, mais real e
menos ilusório, mais corajoso e menos apadrinhado. Será preciso decidir entre a
mentira e a roubalheira e a determinação para extirpar os lamaçais que assolam
o poder.
Não se deve esquecer que Dilma é candidata do
PT e possui a sua feição mais acabada. E também não se deve esquecer o que o PT
passou a representar a partir do instante que se fez governo: um antro de
corrupção.
O PT é joio, erva daninha, mal semeado e
espalhado na política brasileira que precisa ser dizimado. Ou se corta o mal
pela raiz ou a semente apodrecida tentará macular novamente toda boa colheita.
E o país não pasto para disseminação de frutos putrefatos.
O PT é Dilma e Dilma é PT. Se o primeiro nada
mais é que um antro de corrupção, improbidade e roubalheira, a segunda é
igualmente contaminada pelos mesmos vícios. Quem com porcos se mistura acaba
comendo da mesma lavagem, lembra bem o ditado.
O PT tem a face e a feição de tudo que seja
pernicioso na política brasileira. E também já foi condenado pelas penas
impostas aos seus filiados, dirigentes e partidários. É também o partícipe da
improbidade, o coautor da ilicitude, réu e reincidente.
E Dilma representa tal partido, é candidata
exatamente da sigla que promoveu o maior escândalo de corrupção do país. É
companheira, confidente e enlaçada a mafiosos como Zé Dirceu, Zé Genoino,
Delúbio Soares e tantos outros. Ninguém está inventando nada. As sentenças
estão como provas.
Foi no governo de Dilma que a Petrobras
desnorteou-se de seus objetivos para se transformar num poço de roubos, desvios
e falcatruas. Ao invés de petróleo, começou a jorrar dinheiro em contas
bancárias daqueles indicados pelo PT, compartilhado entre alguns amigos do
poder e para alimentar o partido.
E tudo acontecendo aos olhos de Dilma,
debaixo do seu bigode, por meio de seus indicados. Quando os resquícios
começaram a surgir e o congresso quis investigar, o governo fez tudo para
impedir, pois sabia da conivência com a roubalheira. E agora a própria Dilma,
sentindo-se acuada, abre a boca para dizer que tudo precisa ser esclarecido e
os culpados incriminados. Ora, quem tem culpa maior nessa história?
Se a roubalheira do dinheiro da Petrobras foi
também para os cofres do PT, através de seu tesoureiro, logicamente que esse
mesmo dinheiro está sendo agora usado por Dilma para tentar a reeleição. Quer
dizer, roubam o Estado para que parte do fruto do roubo mantenha no poder sua
governante. Vê-se, pois, que o crime compensa.
Dilma é a governante, porém nunca soube de
nada do que se passa no seu governo, ao menos nos vultosos escândalos surgidos.
Indica diretores, presidentes e dirigentes de estatais, mas nunca procurou
saber nada da gestão de seus subordinados, pois só toma conhecimento quando
tudo vira caso de polícia e de justiça. Você acredita?
Certamente que uma pessoa assim não pode
continuar como governante maior do país. Ora, não sabe de nada, nunca soube de
nada, faz de conta que nada houve. Do mesmo modo age com relação aos
descalabros da economia. Enquanto a realidade se mostra perversa, ela insiste
em dizer que não há inflação, que a saúde e a educação são de primeiro mundo,
que não há desemprego, que tudo está em perfeita ordem. E não se pode ter como
presidente uma pessoa que faz da mentira uma ação de governo.
A verdade é que assim não pode continuar.
Ninguém suporta mais o país ser roubado, aviltado, tudo sob o comando do PT e
este partido ainda pretender eleger sua governante. É preciso lembrar que o
Brasil tem a cara do seu governo. Portanto, não pode continuar tendo a cara do
PT.
E Aécio seria o salvador, o prometido, o que
vem para transformar o lamaçal em água límpida? Não. O povo vai eleger Aécio
não pelo fato de que ele seja capaz de ser o suprassumo da governança, mas sim
como uma esperança, como uma possibilidade real de governar para oferecer ao
povo muito mais que as esmolas clientelistas.
O governo de Aécio certamente não estará
amarrado pelos escândalos, roubos, pelas conivências. Simplesmente fará o que
Dilma jamais se preocupou em fazer, que é pensar na saúde e na educação como
políticas sérias e possíveis.
Aécio para presidente não deve ser apenas uma
escolha, mas uma determinação. Escolher pressupõe duvidar, e não há como pensar
duas vezes quando se está diante do joio e do trigo. Ou a escolha recai sobre o
novo ou o velho, já reincidente na roubalheira, vai usurpar todo o seu futuro.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
Um comentário:
Acredito e confio caro Dr. Rangel, que o neto de Tancredo de Almeida Neves, sendo eleito fará um excelente governo. Aguardemos esses OITO DIAS e veremos se assim DEUS nos permitir.
Antonio Oliveira - Serrinha - Bahia.
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