Sede
sem água
Teme o meu coração
que ao chegar o verão
tanta sede sem água
tanta mágoa
e venha a solidão
no peito a desolação
na sede a frágua
sem água
e eu chore o lacrimejar
do desejo de amar
e permaneça a mágoa
da sede sem água
nessa vida em frágua
de sede sem água
apenas a mágoa
a mágoa.
Rangel Alves da Costa
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