SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Palavra Solta – canção a minha terra


*Rangel Alves da Costa


Sou sertanejo de Poço Redondo, município nas distâncias matutas do Sertão Sergipano do São Francisco, lugar onde o sol é mais quente, a seca é mais seca, a pobreza é maior e a desolação de um povo também. Mas não me canso de cantar: Sou de um Poço Redondo sim. Vasto, grande, profundo, imenso mundo. Sou de um Poço Redondo assim. Cheio, muito, transbordante, imensamente fascinante. Sou de um Poço Redondo, enfim, com todo amor que há em mim! Sou de um Poço Redondo sofrido e sofredor, mas em nenhum outro lugar há um povo mais acolhedor, uma lua mais bonita, uma paisagem tão melancolicamente fascinante. Um mundo realmente fascinante, cheio de cultura, de história, de tradições. Em Poço Redondo o Velho Chico faz beirada e vai contornando a vida, em Poço Redondo o homem sem terra encontrou pedaço de chão para plantar e colher, em Poço Redondo a presença divina por todo lugar. Daí que canto, alegremente canto: Sou de um Poço Redondo sim. Vasto, grande, profundo, imenso mundo. Sou de um Poço Redondo assim. Cheio, muito, transbordante, imensamente fascinante. Sou de um Poço Redondo, enfim, com todo amor que há em mim!


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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