*Rangel Alves da Costa
E agora, o que fazer? O que fazer depois do
funesto acontecimento, depois da perda, depois do adeus? Lenços molhados, rios
correndo, a dor silenciosa e o grito sem voz. Tudo doendo por dentro. Tudo
dilacerando por dentro. Tudo ainda apunhalando por dentro. E, infelizmente,
depois da vertigem do espanto, depois do anestesiamento, o despertar da
realidade chegando como grito maior, como terrível brado: Eli, Eli, lhama
sabactani?! Deus, meu Deus, por que me abandonaste?! Mas Deus não abandona
nunca. A parte por Ele tirada será com outra feição concedida em graças e
renascimentos.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário