*Rangel Alves da Costa
Na manhã deste domingo, postei no facebook um
pequeno texto que intitulei “Uma revelação”. Eis o que escrevi: “Meu pai Alcino
sempre colocou “Alves Costa” no sobrenome dos filhos, de todos indistintamente.
Não sei por que, mas somente eu tive meu sobrenome registrado de forma
diferente dos demais, mas igual ao sobrenome dele, que não era Alves Costa, e
sim Alves da Costa. Portanto, mesmo assinando suas obras como Alcino Alves Costa,
o seu nome correto era Alcino Alves da Costa. E o meu, único com sobrenome
igual ao dele: Rangel Alves da Costa”. Logo a seguir, comentando, uma amiga
escreveu: “Acredito que assim foi porque você é a continuação da vida dele”.
Eis uma seara e um horizonte de difícil compreensão, até mesmo por envolver
predestinações, mistérios sagrados, insondáveis revelações. Na verdade, sou o
único filho que cuida com afinco de sua memória, que ama igualmente o seu
sertão, que também escreve e que luta pela história, cultura e tradições
sertanejas. Tudo o que o meu pai fazia. Muitos já disseram sobre essa
continuidade, mas creio que somente a continuidade da obra e da visão perante o
contexto sertanejo. Mas o que creio também pode ser desacreditado pelos
desígnios superiores, pelas forças além-humanas.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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