Entre as vagas da lua vaga
E o tão carente
sonhador
na noite brota o
seu clamor
e entre as vagas
da lua vaga
sonhos e desejos
então afaga
beijando os
corpos os astrais
como beijos que
não tem mais
querer a estrela
e a luz da lua
querer a noite
assim tão nua
mas solitário e
apaixonado
pelos fulgores
tão desprezado
levanta as mãos
para abraçar
e da janela faz
seu voar.
Rangel Alves da
Costa
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