*Rangel Alves da Costa
O arbítrio e a liberdade, ou o livre arbítrio
e o ser liberto para ser o que é e fazer o que quer, são questões filosóficas
que demandam excessivas explanações, mas sem qualquer consenso. Por isso mesmo
quero ter o livre arbítrio – ou liberdade – de resumir tudo em pouquíssimas
palavras, logicamente que segundo as minhas noções. Assim, creio que tudo se
contextualiza na consciência do sujeito, do indivíduo. O que age com livre
arbítrio precisa ter consciência de seus atos. Não é por que seja árbitro de
suas próprias ações que deve agir ilimitadamente. Toda liberdade deve ser
vigiada pelo próprio dono da ação. A pessoa até que possa ter livre arbítrio
para agir somente segundo suas intenções ou ideias, mas possuirá liberdade para
tal? Assim, o arbítrio do ser humano sempre esbarra nos limites de sua
liberdade de ação. Intimamente, tudo pode fazer. Socialmente não. Extrapolar a
norma social implica na desvalorização da conduta. O que seria o arbítrio
recriminado pela ação contrária à liberdade de agir. Liberdade não é ser livre.
É viver segundo os limites da liberdade. Portanto, nenhum arbítrio será livre
além do próprio indivíduo.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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