Moinhos de vento
Não são moinhos de vento
que movem o pensamento
são as angustiantes lembranças
que surgem a todo momento
esses moinhos inertes que povoam
os meus campos de fértil solidão
enferrujam com as lágrimas
e faz tudo parecer mundo vão
porque sou o cavaleiro errante
apontando lança para matar moinhos
montado no triste cavalo do tempo
colhendo dos campos os espinhos
porque sou o cavaleiro amante
apontando lança para assustar solidão
montado no cavalo veloz da paixão
no que resta de esperança nesse coração.
Rangel Alves da Costa
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