Voz do vencido
Quando a guerra do amor acabar
e as minhas armas inúteis
ficarem na boca emudecidas
e as bandeiras e as ameaças
forem silenciosamente recolhidas
ao leito dolorido do derrotado
reconhecerei ter sido vencido
não pelo inexistente inimigo
mas por querer ser vencedor
do teu mundo e da tua vida
sem ao menos ter perguntado
se a paz que desejaria era a do amor
ou fingiria amar para viver na guerra.
Rangel Alves da Costa
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