SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tão pouco e tanto (Poesia)

Tão pouco e tanto


Lembro como se a tarde
estivesse em meu olhar
e o meu olhar
alegre daquela tarde
sorrisse para os teus olhos
encontrasse a tua face
e matasse a sede
na tua boca jasmim

oh! minha bela saudade
chamei de novo a lembrança
daquela tarde
para que o silêncio
não se faça mais
o medo não venha mais
e eu grite
do meu amor demais

tão pouco é tanto
e eu queria tanto tão pouco
é o que desejo por enquanto
por não ter todo o encanto
do teu corpo sobre o meu
feito aquecido manto.


Rangel Alves da Costa

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